Encontro estadual com a Comissão da Rede RS de Pontos de Cultura

Encontro estadual com a Comissão da Rede RS de Pontos de Cultura

A Comissão da Rede RS de Pontos de Cultura organizou um importante encontro para debater a Política Nacional e Estadual de Cultura Viva e as Leis de fomento Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2, com representantes das instituições MINC, SEDAC, ALERGS, CEC, CODIC/FAMURS e COMITÊ GESTOR, no dia 20 de abril na sede do Ponto de Cultura do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) na cidade de Porto Alegre e também foi transmitido pelo canal da rede no Youtube, para quem deseja acessar este é o link: 

O encontro contou com a presença de representantes dos Pontos de Cultura das nove Regiões Funcionais do Estado, Mestre Guto (RF1), Marta Nunes (RF2), Sandro Giordani (RF3), Tadeu Perciuncula (RF4), Michel Knuth (RF5), Marinei Garcez (RF6), Geziel Souza (RF7), Paulo Tavares (RF8), Suzana Kaigang (RF9), ponteiros, ponteiras, fazedores, conselheiros da cultura e representantes das instituições convidadas para o debate. Compuseram a mesa para o debate os representantes de todas as instituições convidadas, João Pontes, Diretor da Política Nacional de Cultura Viva- Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural (SCDC) – Ministério da Cultura (MINC); Beatriz Araujo, Secretária de Estado da Cultura-SEDAC; Sofia Cavedon, Deputada Estadual e Presidenta da Comissão de Cultura da ALERGS; Vinícius Brito, Conselho dos Dirigentes Culturais da Federação dos Municípios, CODIC- FAMURS; Consuelo Valandro, Presidenta do Conselho Estadual de Cultura -CEC; Carmem Lucia Silva Oliveira, Coordenadora do Comitê Gestor da Política Cultura Viva RS, Geziel Souza, Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC); Dirce Maria Orth, Coordenadora da Comissão RS de Pontos de Cultura e Mestre Guto, Comissão RS e mediador do encontro.

A Comissão da Rede RS de Pontos de Cultura agradece as pessoas que representaram as instituições, João Pontes, Beatriz Araujo, Sofia Cavedon, Vinícius Brito, Consuelo Valandro, Carmem Lucia Silva Oliveira, Geziel de Souza, que aceitaram prontamente o convite para vir dialogar com a Rede RS de Pontos de Cultura, sobre a Política Cultura Viva de nosso Estado e sobre as Leis de fomento Paulo Gustavo e Lei Aldir Blanc 2.

A Comissão da Rede RS de Pontos de Cultura agradece também aos deputados, deputadas, ponteiros e ponteiras que colaboraram financeiramente para realização deste encontro, foi através desta ação solidaria que conseguimos pagar as despesas e ter a representação dos Pontos de Cultura das 9 regiões funcionais do Estado.

Somos existência, somos resistência, somos solidariedade, somos carinho, somos sabedoria, somos cidadania, somos diversidade, somos luta, somos generosidade, somos transformação, somos Pontos de Cultura em ação.

A cultura viva nos editais FAC Patrimônio e Expressões Culturais e Artesanato

A cultura viva nos editais FAC Patrimônio e Expressões Culturais e Artesanato

QUARTA-FEIRA (13/10) as 19h, faremos uma LIVE para falar sobre os editais FAC Patrimônio e Expressões Culturais e Artesanato e o que estes editais proporcionam para fortalecer o acesso ao fomento da Rede dos Pontos de Cultura.

Estarão presentes Rafael Bale, Diretor de fomento da SEDAC. Leandro Anton e Mestre Ivan do Comitê Cultura Viva e Mestre Guto, Vera Silva e Dirce Orth da Comissão RS dos Pontos de Cultura.
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A transmissão será pelo Youtube CULTURA VIVA RS
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Participe e compartilhe esta ideia.

Cine em Movimento

Cine em Movimento

Bom dia, ponteiros e ponteiras!

A TV OVO, de Santa Maria, convida todos os pontos de cultura que atuam no segmento do audiovisual a inscrever suas produções no edital Cine em Movimento.
O objetivo é selecionar curtas-metragens produzidos no RS para exibição em cidades do interior do estado, após o fim da pandemia.
Podem ser inscritas produções de até 25 minutos de classificação indicativa livre, inéditas ou não. Também não há restrição de temática, linguagem ou formato.
O edital pode ser acessado em https://tvovo.org/wp-content/uploads/2021/04/Edital-TV-OVO-n%C2%BA-0012021-Cine-em-Movimento.pdf

Um abraço afetuoso 🥰

Manifesto da Rede dos Pontos de Cultura do RS Sobre a Intervenção no Edital Trajetórias

Manifesto da Rede dos Pontos de Cultura do RS Sobre a Intervenção no Edital Trajetórias

EM BUSCA DO PONTO DE EQUILÍBRIO

O Brasil atravessa um dos momentos mais críticos da sua história. E mais do que nunca precisa de uma ponta de esperança. A história da formação da “cultura brasileira”, foi feita a ferro e fogo, por cima da história dos povos originários e estruturada com mão de obra escrava. O desejo de posse dos colonizadores por explorar a natureza, “os recursos naturais e os recursos humanos”, estabelece a reprodução de um Estado (aos moldes coloniais) que apenas através da Constituição Federal de 1988 conseguiu reconhecer os direitos indígenas e entre eles, os direitos culturais, contemplando uma visão de cultura não restrita à elite e o conceito de patrimônio para além dos prédios e monumentos, isso para poder incluir os saberes, fazeres e memórias da cultura popular e das tradições afrobrasileiras e indígenas, entre outras tradições como ciganas, e os valores intangíveis que são transmitidos por esses legados. 

Esse processo cultural de um caminho de “cura da memória brasileira”, foi freado e retrocedido nos últimos anos, devido a um processo político e social que resultou no momento político conservador de extrema dificuldade que vivemos hoje. 

Com o agravamento da pandemia, já sem políticas culturais no cenário nacional, surge a Lei Aldir Blanc e no estado do Rio Grande do Sul é elaborado, concebido e aprovado o Edital Sirley Amaro do Instituto Trocando Ideia, que tem como objetivo premiar e reconhecer trajetórias culturais de relevância para a cultura gaúcha, destacando a cultura de base comunitária. 

No entanto, a desconfiança e a desvalorização completa promovida pelas  denúncias sobre o pleito, com um tom de desqualificar a instituição promotora da execução do recurso, acabaram por manchar injustamente a força e até mesmo a proposta do Prêmio. 

O fato de que este edital, com regras e princípios inclusivos, tenha aberto a possibilidade para que lideranças culturais comunitárias, tivessem seus respectivos direitos ao prêmio reconhecidos, como nunca haviam sido antes, suscitou com que artistas locais de projeção nacional, se sentissem injustiçados ao não serem reconhecidas suas trajetórias.

 Mas afinal, o que a Mestra Sirley Amaro diria? Como costurar essas fissuras, essas dualidades e mesmo tendências a polarizar os debates que tanto parecem nos habitar? Existe um caminho do meio para uma renovação da cultura brasileira e, no caso, a gaúcha? E se existe, de que forma o acontecido recente ao invés de gerar crise, disputas e conflitos, pode servir de reflexão sanadora para esses tempos em que a depressão, as mortes e a perda não só de vidas, mas de planos e sonhos, acarreta a todos (as)? 

Perguntas surgem de todos os lados, algumas com intenções questionáveis e outras com justa medida. Dentre elas: Existiria melhor forma de ser pensado esse desenho, desde o valor do cachê, até a avaliação? certamente deveria haver, mas essa decisão foi feita nas Conferências de Cultura de 2020, agora, o que nos cabe, às pessoas que integram o setor da cultura, é nos auto responsabilizar e também exercitarmos um pouco mais nossa consciência sócio-cultural e histórica para que não apenas haja “justiça” neste processo cultural, mas que se limpe esse sentimento, essa “nuvem pandêmica” que circunda o país e o exercício da cidadania cultural.

 Neste momento, onde o racismo estrutural se esconde nas denúncias que querem desclassificar as trajetórias culturais dos contemplados, precisamos refletir, de forma amorosa, relembrar como chegamos até aqui e encontrar a melhor solução, que não nos leve para a simples dualidade de opiniões e nos coloque em confronto.

Ao debater o racismo, temos a oportunidade, de juntos, enquanto sociedade, considerando sempre nossas comunidades e os seus fazedores de cultura, transcender de alguma forma, para nos olharmos como irmãos, de forma igualitária, sem distinção feita por rótulos de cor, raça, religiosidade, nível educacional, posses pessoais.

Sempre podemos e devemos fazer o nosso melhor, isto implica estar aberto a críticas e promover as correções e acertos necessários e principalmente refletir a partir da caminhada feita para que se estivesse onde estamos: um edital com homenagem a uma Mestra Griô e com 51% de cotas estabelecidas.

Cabe relembrar que a partir de um episódio de racismo ocorrido no RS em 03/07/2020 durante um debate ao vivo promovido pela Associação Profissional de Técnicos Cinematográficos do Rio Grande do Sul (APTC-RS), provocou um movimento forte que trouxe para a discussão da execução da Lei Aldir Blanc, inclusive a nível nacional, a necessidade de garantir a existência de Políticas Inclusivas e Afirmativas. 

(https://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2020/07/07/mariani-ferreira-luciana-tomasi-filme-de-senzala.htm)

Na 5ª Conferência de Cultura, o tema das cotas, também esteve presente, quando em 27/8, encerrando o primeiro Ciclo de Debates, aconteceu o painel  “Políticas Inclusivas e Afirmativas”, onde participaram, Mãe Carmen de Oxalá, Fernanda Kaingáng e Marcos Rocha. A pauta foi a discussão de cotas, pontuação extra, mais divulgação, formas de acesso, aproveitamento de recursos para fortalecer ou construir políticas afirmativas, facilitando mais participação e acesso.

(https://cultura.rs.gov.br/5-conferencia-estadual-de-cultura-encerra-nesta-semana-o-primeiro-ciclo-de-discussoes)

Assim, o edital da SEDAC, onde o Instituto Trocando Ideias foi selecionado já tinha várias definições, quanto ao valor da premiação que agora vem sendo contestada, quanto a existência de cotas mediante autodeclaração nas inscrições, conforme o termo de referência constante do Edital 11/2020.

Muito importante afirmar ainda, que vivenciamos até o resultado inicial do Prêmio Trajetória Cultural RS, as demandas apresentadas, debatidas e conquistadas durante a 5ª Conferência Estadual de Cultura.

  Entendemos que na condução do Instituto Trocando Ideias, que foi validada pela SEDAC, quando foi divulgado o edital, lá estavam bem claras as várias regras e critérios, como também a homenagem póstuma à Mestra Griô Sirley Amaro.

Neste ponto, cabe ressaltar o empenho e a transparência em deixar todos os pontos bem claros, pois houve uma busca ativa para as inscrições que foram aceitas de várias formas: escritas no site, vídeos enviados pelo site e por telefone, via um 0800 disponibilizado, para que os fazedores de cultura, tivessem acesso a premiação. Novamente aqui, percebemos uma demanda forte e feita durante todo o período de debates sobre a implementação da LAB, da necessidade desta busca ativa e de apoio para que as pessoas na ponta, tivessem acesso aos recursos emergências, onde os Pontos de Cultura, sempre se colocaram como suporte às suas comunidades.

 Que os artistas consagrados possam conhecer os Pontos de Cultura e que os Pontos de Cultura possam ser reconhecidos nesta seara do mundo cultural e que, independente do pertencimento étnico, cultural, territorial, despertemos o sentimento de que o amplo patrimônio cultural em que estamos envolvidos pertence à todos e a todas nós. 

Os Mestres e Mestras da Cultura deste edital Trajetórias, que cultivam uma noção afirmada do fazer cultural, agora é hora, que tragam seus ensinos perante esse momento, mostrando caminhos e soluções para que possamos fazer frente ao futuro que nos espera, plantando hoje o que vamos colher amanhã, como realizadores culturais deste era.

Por fim, compartilhamos nossa estranheza e indignação ao tratamento dado a administração deste edital, considerando que as reclamações e os problemas relativos ao mesmo, foram infinitamente menores que outros editais semelhantes, que desde o princípio causaram descontentamento geral, expressos em cartas, reuniões e comentários em redes sociais,

Desta forma, a Rede de Pontos de Cultura do RS se solidariza com o Instituto Trocando Ideia e com todas as pessoas que foram classificadas legitimamente e nos colocamos a disposição para colaborar na correção de possíveis equívocos.

 

Porto Alegre, 24 de Abril de 2021

V Diálogos em Rede do Ministério da Cultura

V Diálogos em Rede do Ministério da Cultura

SERVIÇO:

Debate interativo

Data: 27/4/2015

Horário: 10h às 12h

Local: Ponto de Cultura Solar do IAB

Endereço: Rua General Canabarro, 363 – Centro – Porto Alegre (RS)

Tel.: (51) 3212-2552

Link ao vivo no site do Ministério da Cultura cultura.gov.br

Veja também a repercussão das outras edições do Diálogos em Rede:

16/4 Roraima http://migre.me/pzWb9

13/4 Salvador http://migre.me/pzWhG

25/3 Brasília http://migre.me/pt7jh

 

Diálogo em Rede, 4ª edição - Rio v2

Porto Alegre (RS) receberá o V Diálogo em Rede – A Participação Social no MinC,  na próxima segunda feira, 27/4. No intervalo de pouco mais de uma mês, a caravana percorreu as cinco regiões do Brasil. A primeira edição aconteceu dia 25 de março, em Brasília (DF). O segundo Diálogo em Rede ocorreu em Salvador (BA), em 13/4, seguido pela III edição, em Boa Vista (RR), dia 16/4, e no Rio de Janeiro, dia 24/4.

O Ponto de Cultura Solar, do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) do Rio Grande do Sul sediará o debate que contará com a presença do Secretário de Articulação Institucional do MinC, Vinícius Wu, do consultor em tecnologias livres, Marcelo Branco, do conselheiro estadual de Cultura, Neidmar Roger Charão Alves, do vice- presidente do IAB, Rafael Passos, do integrante do Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo, Leandro Anton,  da integrante do Conselho Nacional de Culturas Populares, Graziela Castro e do integrante do Colegiado de Culturas Afro Brasileiras, Baba Dyba de Iemanjá.

O evento fecha o primeiro ciclo de debates sobre a criação do Gabinete Digital do MinC, do planejamento de reestruturação do Conselho Nacional de Políticas Culturais – CNPC e da definição de um novo modelo de Conferência Nacional de Cultura.

Toda a documentação das cinco primeiras edições do Diálogo em Rede está aberta para contribuições até o final do mês de maio. A participação se dá por meio de oito eixos de debate:

· O processo da participação social

· Comunicação acessível, divulgação e engajamento

· Descentralizar os espaços de consulta e tomada de decisões

· Atuar em redes independentes

· Demonstrar a efetividade da participação

· Facilitar a participação

· Redesenho do CNPC

· Outras propostas